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quarta-feira, 4 de março de 2009

Mulehr na sociedade: A conquista ao longo dos tempos



A posição que a mulher ocupou na sociedade ao longo dos tempos foi de coadjuvante em relação ao homem. Programada para gerar, cuidar da casa, dos filhos e ser submissa sempre, ela foi ficando sem espaço e sem identidade. Para que esta mulher conquistasse o lugar de destaque em que ela se encontra nos dias atuais, foram necessárias muitas mudanças e quebra de paradigmas. Hoje, a mulher está presente em todas as camadas da esfera profissional da sociedade e é respeitada por tal façanha. O que falta a esta nova mulher atualmente para que ela se torne plena e feliz é realizar-se, e em alguns casos também, em sua vida sexual.

Com o passar dos anos, inúmeras conquistas foram alçadas por estas guerreiras, mulheres de fibra que não se cansam, que labutam doze, quatorze e até mesmo dezesseis horas por dia. Várias delas criam seus filhos sozinhas com todas as adversidades inimagináveis . Só que elas persistem, permanecem na batalha, vencem a cada dia uma nova guerra na “Selva de Pedra” do cotidiano.

Há muitos anos atrás nos Estados Unidos algumas mulheres demonstraram garra, força, luta, fé e perseverança em luta por desses direitos, os quais foram negados durante um longo tempo. Essas vencedoras mulheres não aceitaram as péssimas condições de trabalho, organizaram um movimento e lutaram até a morte, quando por ordem do patrão, foi ateado fogo com estas operárias dentro. Elas morreram e não desistiram de seus ideais.

“Neste dia, 08 de Março do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.”

Outra conquista histórica que as mulheres adquiriram foi o direito ao voto, A mulher não possuía o direito de escolha, elas não tinham sequer o direito se sentar à sala e ainda chamavam seus maridos de senhor. Nesta época os pais é que escolhiam seus maridos. Muitas dessas mulheres sofriam caladas, humilhadas e infelizes, porque se percebe pelas matérias históricas, fotos e quadros de mulheres com um olhar perdido, triste e sombrio. Os homens, na maioria das vezes, tinham amantes e as mulheres se sujeitavam a se submeter por mais esta humilhação.

No Brasil, na geração dos anos sessenta, as mulheres também lutaram bravamente por direitos iguais. Diversas iniciaram um movimento em busca de melhores condições de trabalho, liberdade de escolha, as feministas iam às ruas e queimavam sutiãs em busca dessa igualdade tão sonhada. Inúmeras mudanças foram acontecendo na sociedade, entre essas mudanças o mercado de trabalho se ampliava para as mulheres, o divórcio começou a valer. E os padrões de antes, a família com pai mãe e filhos começou a mudar. Uma nova família estava aparecendo: mãe e filhos.

A situação das mulheres começava a se definir só que ainda existia um fator primordial é que diversas dessas mulheres quando completavam quarenta anos começavam a serem descartadas e esquecidas pelo mercado de trabalho. Elas também achavam que já era hora de parar e se aposentar. Muitas se sentiam velhas e sonhavam com a aposentadoria. Naquele tempo a própria sociedade também estigmatizava que a mulher aos quarenta estava fora do mercado de trabalho. E ainda havia a situação deplorável que alguns homens trocavam suas mulheres de quarenta por outras mais novas.

Com tudo o que foi citado, as mulheres nunca tiveram o espaço que mereciam. E percebe-se até os dias atuais, que todas estas adversidades afetaram imensamente a sexualidade feminina. O que sempre se apregoou é que o prazer não foi feito para as mulheres. Por causa destas situações ainda hoje diversas têm problemas sérios em relação a estas questões de sexualidade.

Segundo estudiosos alguns homens também não sabem como satisfazer estas mulheres, e também não sabem lidar com estas emoções, por esse motivo vão gerando nelas graves conflitos internos, os quais em muitas se tornam cicatrizes incuráveis. No entanto, existe um jargão que diz: “mulher também foi feita pra sentir prazer” Com a chegada da nova mulher deste século muito coisas já vêm mudando. Vários paradigmas estão sendo quebrados, mudanças estão acontecendo em uma rapidez incontrolável. O que se ver nos dias atuais é que esta nova mulher conquista dia a dia seu espaço não só no campo profissional como também no emocional.

Hoje, podemos ver as mulheres em todos os segmentos da sociedade. O que ainda falta a essa nova mulher, que passa dos quarenta é reconhecer-se e ver-se como uma mulher plena, se faz necessário buscar este prazer tão sonhado, tão almejado, porque e é um direito que todas elas têm. É um caminho que está faltando elas percorrerem a fim de encontrarem o prazer sexual que faz parte da natureza humana e é singelo e é sagrado.

Só que para muitas esse prazer vem atrelado ao amor,muitas destas mulheres não se vêem apensa como mães e esposas,elas também deseja, se sentir amadas e desejadas,e existem outras que até amam, no entanto, este amor é proibido!Dessa forma essas mulheres vão vivendo como diz o Rei:

“Sem motivos vou vivendo por aí por viver... Meus valores tão confusos reprimidos por você... Mas, eu insisto em cultivar sua presença mesmo sem você saber e ainda espera a cada dia a sua volta mesmo sem você querer...”



Texto de Neusa Amorim

14/0707

Modificado em 28/08/08

Um comentário:

mulheres disse...

nossa fala sério!!!!
eu gostei muito dessa "mulher que estiveram nesse longo período"!

esse foi o trabalho q eu estavam procurando para a "etica e cidadania"

valeu por essa coisa maravilhosa!!!

eu copiei essas..!
e agradeço á aquele q escreveu isso!
muito linda mesmo!
xauuuu..!
bjos e até jamais..!♥