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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Programa Ganhe o Mundo leva outros 40 estudantes para os EUA Embarque aconteceu nesta segunda-feira, 13, no Aeroporto Internacional dos Guararapes Assessoria de Comunicação - 13/08/2012 11:00h

Nesta segunda-feira (13), mais 40 estudantes da rede estadual de ensino embarcaram para os Estados Unidos dentro do Programa Ganhe o Mundo. No Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Jaboatão, o grupo foi recepcionado pelo governador Eduardo Campos e pelo secretário de Educação, Anderson Gomes. Os alunos se despediram dos familiares com alegria e ansiedade. Henrique Vieira, 15 anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Tomé Francisco, de Quixaba, estava feliz. “A oportunidade é única. Quero voltar com o meu inglês fluente e levar para os americanos um pouco da cultura pernambucana”, falou. A mãe, Maria Aparecida Plácido, estava com o coração apertado. “Meu filho está saindo do Sertão de Pernambuco para o mundo. Tenho certeza que ele vai saber aproveitar cada minuto da viagem”, concluiu. Gabriel Padilha, 16 anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Cícero Dias, do Recife, disse que, além de conhecer novas pessoas, a iniciativa é oportuna para troca de informações sobre os costumes dos dois países. A mãe, Luciane Pessoa, disse que o conhecimento era a base para um futuro brilhante. “Meus filhos sempre foram estudiosos. E essa conquista faz parte do esforço dele. Ele é jovem e a experiência que a está tendo vai ajudar no amadurecimento dele como pessoa”, comentou. Com um sorriso no rosto e com os olhos brilhando, Luciane finalizou dizendo que, agora, chegou a hora dele ganhar o mundo. “Espero que a oportunidade seja aproveitada. Já tivemos o primeiro contato com a família e percebemos que, mesmo tendo valores e cultura diferente, eles são pessoas simples como a gente”, destacou. “Vocês são o futuro de um Pernambuco mais justo para todos. Educação é a base de tudo e é a única coisa que podemos deixar para os nossos filhos sem que deles nada seja tomado. Espero que cada um saiba aproveitar a oportunidade para estudar e voltar sendo referência para o nosso país”, disse o chefe do executivo, Eduardo Campos. O embarque aconteceu às 8h. O vôo saiu às 10h com destino a Miami. Lá, os alunos passarão a noite em um hotel. No dia seguinte, seguem para os estados do Colorado, Califórnia, Arizona, e Washington – todos nos Estados Unidos – onde farão um semestre letivo. A viagem foi acompanhada por três profissionais da SE que tiveram a missão de levar os jovens até os novos endereços. Todos os estudantes serão monitorados pela SE durante a permanência deles no país. Para a permanência, cada jovem recebeu do Governo do Estado uma bolsa mensal no valor de 300 dólares, além um tablet entregue pelo secretário de Educação, Anderson Gomes. “Quando voltarem para Pernambuco, eles terão terminado a série que cursavam quando viajaram. É que as notas das aulas assistidas nos Estados Unidos contarão para o fechamento do ano letivo deles na escola de origem”, explicou. Ganhe o Mundo– A expectativa é que até o dia 20 deste mês, mais 50 embarquem para o Canadá. Até setembro, 563 alunos devem ter embarcado para os dois países. Em janeiro, outros 425 estudantes serão enviados para a Nova Zelândia e países de língua espanhola.

FESTA DO ESTUDANTE

FESTA DO ESTUDANTE

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estudantes do Programa Ganhe o Mundo embarcam para os Estados Unidos Serão seis meses de experiência. O equivalente a um semestre letivo de aula

Assessoria de Comunicação - 01/08/2012 02:00h Créditos: Ademar Filho O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o secretário de Educação, Anderson Gomes, recepcionaram os 27 estudantes, participantes do Programa Ganhe o Mundo que, na manhã desta quarta-feira (01 de agosto), embarcaram para os Estados Unidos, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Imbiribeira. Na despedida, o choro deu lugar à alegria. Manuella Basílio, 16 anos, aluna da Escola Estadual de Beberibe, no Recife, estava com os olhos marejados. “Já estou com saudade da minha família, mas acho que vou aproveitar bastante a oportunidade. Quero aperfeiçoar o inglês para que, no futuro, eu tenha a chance de poder trabalhar com ele”, disse. “Espero que ela tenha foco e que lá entenda que o aperfeiçoamento da língua deve estar sempre em primeiro lugar. Aqui ficamos na torcida para que nossa filha tenha força para segurar a saudade, pois queremos que ela aproveite todo o período e a oportunidade que lhe foi oferecida”, disse, Aparecida Basílio, mãe de Manuella. Gustavo Gomes, 16 anos, da Escola de Referência em Ensino Médio Tito Pereira, em Camaragibe, afirmou que vai mostrar toda a beleza de Pernambuco para os americanos. “Quero aprender, mas também quero mostrar que, no Brasil, nosso Estado é a vitrine no que se refere ao avanço econômico de um país”, falou. Kaline Santos, 16 anos, aluna que estudará no Estado de Utah, nos Estados Unidos, agradeceu a oportunidade ao governador. “A chance é única. Queria agradecer pelo empenho de oferecer uma educação de qualidade aos jovens pernambucanos. Saiba que vou aproveitar cada minuto desse intercâmbio”, finalizou. “Quando eles voltarem, eles serão cidadãos do mundo e responsáveis por apresentar suas experiências para o Brasil”, disse o chefe do executivo, Eduardo Campos, ao destacar que educação é o único caminho que liga o desenvolvimento econômico ao social. O secretário de Educação complementou afirmando que “o resultado da experiência do intercâmbio no exterior será sentido nos anos seguintes, cinco ou dez anos na vida desses jovens”. A viagem tem conexão no Rio de Janeiro e é acompanhada por três profissionais da SE que terão a missão de entregar os estudantes para as suas respectivas famílias. Nos Estados Unidos, eles passarão um semestre letivo. Para a permanência no país, cada jovem receberá do Governo do Estado uma bolsa no valor de 300 dólares, além de já viajar com um tablet entregue por Gomes. Até setembro, 563 alunos terão embarcado para os Estados Unidos e Canadá. Em janeiro, outros 425 estudantes serão enviados para a Nova Zelândia e países de língua espanhola. Todos os estudantes serão monitorados pela SE durante a permanência deles nos países. Quando voltarem para Pernambuco, eles terão terminado a série que cursavam quando viajaram. É que as notas das aulas assistidas nos Estados Unidos contarão para o fechamento o ano letivo deles na escola de origem.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS

Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados. É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo. O dia da festa se transformou no dia dos namorados, nos EUA e na Europa, o Valentine’s Day, 14 de fevereiro, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro. O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas 'Feriado do Amor' são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá"). No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Adaptação: Lilian Russo (Fontes: Revista Época, edição 160/2001; IBGE Teen e Revista Eletrônica Rio Total)

sábado, 12 de maio de 2012

PROFISSÃO MÃE

Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar. "O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário. "Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!" "Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante. "Qual é a sua ocupação?" perguntou. Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas." A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. "Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?" Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)" Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 8 anos. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante! Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente. Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!

domingo, 29 de abril de 2012

COMO USAR AS REDES SOCIAIS A FAVOR DA APRENDIZAGEM

Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem Daniele Pechi (daniele.paula@abril.com.br) Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online? Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz. Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais". Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa. A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados: 1. Faça a mediação de grupos de estudo Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série. Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos. Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess. 2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess. Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor. 3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares. 4. Elabore um calendário de eventos No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos. 5. Organize um chat para tirar dúvidas Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam. A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess. Cuidados a serem tomados nas redes - Estabeleça previamente as regras do jogo Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams. - Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina. A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial. Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.